Cada um dos textos do livro traz a força da metáfora da árvore a que se refere o título: «forte na sua estrutura retorcida, de metal, e [que] resiste, podendo mesmo transformar-se em tecido fino aéreo se a isso o tempo a obrigar». Assim, o fino tecido aéreo da poesia e a sabedoria dos provérbios tradicionais angolanos recobre, sem ocultar ou edulcorar, por exemplo, os acontecimentos, em um difícil, mas bem conseguido equilíbrio entre cotidiano e a subjetividade poética. Vários são os momentos em que somos convidados a lançar um outro olhar.